Depois de um longo e tenebroso inverno, volto a escrever.
Estava “surfando pela internet” e como uma das minhas paixões é viajar, fui logo nos blogs de viagens. Num deles li o relato de brasileiros que foram passados para trás (leia-se: roubados) em países europeus.
O fato é que nós brasileiros achamos que nós somos os piores em tudo, os menos educados, os que mais fazem bagunça, os que só enrolam os turistas e etc., mas a verdade é bem diferente.
Só para citar alguns exemplos pelos quais já passei.
Há o truque do cartão de crédito. Em alguns países europeus, que fazem parte da comunidade europeia, a moeda oficial não é o euro, mas eles o aceitam.
Eu e minha esposa estávamos em Praga, República Tcheca, quando decidimos almoçar. Entramos num restaurante e perguntamos se aceitavam cartão de crédito. Disseram que não. Só aceitavam a moeda local (koroas tchecas) e euro. Ou seja, não aceitando cartão de crédito, ou você terá que pagar na moeda local ou em euro. Quando é creditado no cartão, o valor é cobrado na moeda local e, como é sabido, o estabelecimento demora mais para receber e não há, também, a conversão da moeda, para a infelicidade deles. E isso eles não querem!
Como os turistas carregam euro ou/e a moeda local (mais o euro), na hora de pagar a conta do restaurante, se não tiver dinheiro suficiente na moeda local, eles farão a conversão no câmbio que quiserem. É aí que entra a esperteza. No nosso caso, 1 euro estava variando entre 24, 25 koroas tchecas. Como estávamos no nosso último dia de República Tcheca, só queríamos ter euros e já não tínhamos mais koroas tchecas. Neste restaurante, fizeram a conversão para 21. Quando reclamei, disseram para eu ir à casa de câmbio ao lado. Para minha surpresa, eles TAMBÉM estavam cobrando 21. Ou seja, entraram num acordo. Recusei-me a pagar nesse câmbio e ficamos discutindo com o garçom. Eis que coloco a mão no bolso e encontro o dinheiro exato do valor da conta em Koroas Tchecas. Paguei na moeda local e não deixei NEM 1 centavo de gorjeta, só de sacanagem!
Outra coisa que nós brasileiros nos acostumamos a dizer é sobre os taxistas, que roubam os turistas.
Pois bem. Sem puxar muito pela memória, lembro que fomos roubados em Milão, na Itália. Pilsen e Praga, na República Tcheca. Budapeste, na Hungria. Em Roma foi quase. Na saída da estação de trem, havia uma fila para pegar os taxis da “comunidade” (é a essa expressão que eles usam). Enquanto você espera na fila, há sempre uns homens percorrendo a fila oferecendo os seus serviços de taxistas. Estávamos na fila e um desses perguntou para onde nós iríamos. O cidadão disse, então, que nos levaria e que nós não precisaríamos ficar na naquela fila. O cara já ia pegando as nossas malas quando o impedi e perguntei o preço. Disse que para nós (Claro! Éramos especiais!) faria um preço camarada de 30 euros. Achei caro (mesmo não sabendo da distância) e disse que pagaria 20. Claro que se recusou. Continuamos a esperar na fila e pegamos o táxi da comunidade. Para a nossa surpresa, o valor que deu da estação até o nosso hotel foi de 11 (onze) euros!!! Ou seja, o cara ia ganhar em cima da gente 19 euros e se ele aceitasse a minha proposta iria ficar com 9 a mais.
Outra coisa que se fala muito aqui no Brasil, mais especificamente sobre o Rio de Janeiro, é o preço da entrada dos pontos turísticos que é muito caro. Gente, na Europa, para você entrar em qualquer ponto turístico você paga 11 euros. 11 euros para cá, 11 euros para lá. Quer ir ao banheiro? 3 euros. Quer respirar mais rápido? 2 euros. Quer levantar o braço direito? 5 euros. É impressionante como as coisas são caras. TUDO é cobrado. Então, até estou achando o valor de 55 reais barato para entrar no Pão de Açucar.
Há outras várias, mas esses são apenas alguns exemplos para desmistificar que nós, brasileiros, somos os filhos da puta que não tratamos bem os turistas e etc.
Há um blog muito bom que fala dessas ciladas. http://www.ducsamsterdam.net/golpes-ciladas-em-turistas-europa/
Até breve.
Estava “surfando pela internet” e como uma das minhas paixões é viajar, fui logo nos blogs de viagens. Num deles li o relato de brasileiros que foram passados para trás (leia-se: roubados) em países europeus.
O fato é que nós brasileiros achamos que nós somos os piores em tudo, os menos educados, os que mais fazem bagunça, os que só enrolam os turistas e etc., mas a verdade é bem diferente.
Só para citar alguns exemplos pelos quais já passei.
Há o truque do cartão de crédito. Em alguns países europeus, que fazem parte da comunidade europeia, a moeda oficial não é o euro, mas eles o aceitam.
Eu e minha esposa estávamos em Praga, República Tcheca, quando decidimos almoçar. Entramos num restaurante e perguntamos se aceitavam cartão de crédito. Disseram que não. Só aceitavam a moeda local (koroas tchecas) e euro. Ou seja, não aceitando cartão de crédito, ou você terá que pagar na moeda local ou em euro. Quando é creditado no cartão, o valor é cobrado na moeda local e, como é sabido, o estabelecimento demora mais para receber e não há, também, a conversão da moeda, para a infelicidade deles. E isso eles não querem!
Como os turistas carregam euro ou/e a moeda local (mais o euro), na hora de pagar a conta do restaurante, se não tiver dinheiro suficiente na moeda local, eles farão a conversão no câmbio que quiserem. É aí que entra a esperteza. No nosso caso, 1 euro estava variando entre 24, 25 koroas tchecas. Como estávamos no nosso último dia de República Tcheca, só queríamos ter euros e já não tínhamos mais koroas tchecas. Neste restaurante, fizeram a conversão para 21. Quando reclamei, disseram para eu ir à casa de câmbio ao lado. Para minha surpresa, eles TAMBÉM estavam cobrando 21. Ou seja, entraram num acordo. Recusei-me a pagar nesse câmbio e ficamos discutindo com o garçom. Eis que coloco a mão no bolso e encontro o dinheiro exato do valor da conta em Koroas Tchecas. Paguei na moeda local e não deixei NEM 1 centavo de gorjeta, só de sacanagem!
Outra coisa que nós brasileiros nos acostumamos a dizer é sobre os taxistas, que roubam os turistas.
Pois bem. Sem puxar muito pela memória, lembro que fomos roubados em Milão, na Itália. Pilsen e Praga, na República Tcheca. Budapeste, na Hungria. Em Roma foi quase. Na saída da estação de trem, havia uma fila para pegar os taxis da “comunidade” (é a essa expressão que eles usam). Enquanto você espera na fila, há sempre uns homens percorrendo a fila oferecendo os seus serviços de taxistas. Estávamos na fila e um desses perguntou para onde nós iríamos. O cidadão disse, então, que nos levaria e que nós não precisaríamos ficar na naquela fila. O cara já ia pegando as nossas malas quando o impedi e perguntei o preço. Disse que para nós (Claro! Éramos especiais!) faria um preço camarada de 30 euros. Achei caro (mesmo não sabendo da distância) e disse que pagaria 20. Claro que se recusou. Continuamos a esperar na fila e pegamos o táxi da comunidade. Para a nossa surpresa, o valor que deu da estação até o nosso hotel foi de 11 (onze) euros!!! Ou seja, o cara ia ganhar em cima da gente 19 euros e se ele aceitasse a minha proposta iria ficar com 9 a mais.
Outra coisa que se fala muito aqui no Brasil, mais especificamente sobre o Rio de Janeiro, é o preço da entrada dos pontos turísticos que é muito caro. Gente, na Europa, para você entrar em qualquer ponto turístico você paga 11 euros. 11 euros para cá, 11 euros para lá. Quer ir ao banheiro? 3 euros. Quer respirar mais rápido? 2 euros. Quer levantar o braço direito? 5 euros. É impressionante como as coisas são caras. TUDO é cobrado. Então, até estou achando o valor de 55 reais barato para entrar no Pão de Açucar.
Há outras várias, mas esses são apenas alguns exemplos para desmistificar que nós, brasileiros, somos os filhos da puta que não tratamos bem os turistas e etc.
Há um blog muito bom que fala dessas ciladas. http://www.ducsamsterdam.net/golpes-ciladas-em-turistas-europa/
Até breve.