terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Segurança na Europa

Olá minha gente.
Como meus amigos sabem que uma das minhas grandes paixões é viajar, volta e meia recebo um e-mail sobre o tema.

Semana passada recebi dois e-mails contando casos de furto na Europa. Longe de comparar Brasil com a Europa. A violência no velho continente é totalmente diferente da daqui. A violência mais comum por lá é o furto, ou seja, um objeto seu é subtraído de você, sorrateiramente, sem a sua prévia anuêcia por batedores de carteira. Essa "profissão" no Brasil, pelo menos aqui no Rio de Janeiro, já foi extinta há muitos anos. Aqui os ladrões são covardes, atacam em bando. Quando atacam sozinhos ou em dupla, o fazem armados. Bandido no Brasil é covarde!

Voltando ao mérito da questão. Por incrível que pareça quando vamos à Europa estamos mais suscetíveis a sermos furtados do que roubados aqui no Brasil. Pelo simples fato de relaxarmos, "baixarmos a guarda" quando pisamos em solo europeu. Estamos acostumados a viver em tensão constante e por isso temos essa reação quando saímos do país. Não me excluo dessa, não. Confesso que me torno um bobo pelas ruas. Filmo e fotografo tudo que vejo pela frente. Apesar de nunca termos sido furtados, já passamos por uma situação a qual se não vivêssemos no Rio de Janeiro, teríamos feito parte da estatística.

Eu e minha esposa estávamos andando pelas ruas frias de Roma (2º graus) quando um marroquino (acho eu) se aproximou de mim e perguntou se eu não gostaria de comprar flores para minha esposa. Até aí, sem nenhum problema. A "pulga foi parar atrás da orelha" quando mais um "florista" se aproximou, só que dessa vez do lado da minha esposa. Olhei fixamente para ela e num piscar de olhos, já nos entendemos. Ela segurou sua bolsa e andou mais rápido. Já eu fui enérgico e ríspido com eles dizendo que não queria comprar nada e nos afastamos do cerco que começava a ser criado.

Na Europa todos dizem saber quem são os batedores de carteira e fazem questão de alertar. Pareceu-me preconceito...

Chegamos no hotel em Praga (falo um pouco mais desse hotel no final desse post) e a primeira coisa que o funcionário do hotel nos disse foi para tomarmos cuidado com os búlgaros, pois eles eram os que furtavam. Na itália nos falaram sobre os ciganos. Na Espanha eram os nigerianos e assim por diante. Ou seja, de acordo com os funcionários dos hoteis em que nos hospedamos, pelos diversos países em que visitamos, os furtos eram cometidos pelos búlgaros, romenos, marroquinos, ciganos e nigerianos. Sinceramente, essa forma de se referir a eles não digeriu muito bem em mim, pois me soou preconceituoso. Mas foi dessa forma que nos alertaram.

Resumo da opera. Você, que está de passagem marcada para a Europa, relaxe um pouco em relação aos roubos, pois não há quase violência... mas pero no mucho!

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* O hotel de Praga que recomendo muito é o Santini Residence
(https://www.santiniresidence.com/). É muito romântico, quartos grandes e etc. Fica em Prague 1, a 10 minutos a pé do Castelo de Praga, 5 minutos da Ponte Carlos (Charles Bridge), 30 minutos do cemitério judeu e etc. Ali você está perto de muitas atrações turísticas. Além dos bons restaurantes (para turistas ou não).

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