sexta-feira, 27 de maio de 2011

Serviços - parte II

Já havia escrito um texto que falava da "esperteza" dos prestadores de serviços domésticos, como os que consertam máquinas de lavar, aquecedores e etc. Pois bem, infelizmente, tive mais uma infeliz surpresa.

Liguei para uma "autorizada" para uma revisão do aquecedor do banheiro, pois este estava apagando depois de uns 5 minutos de banho quente. Já sabendo como esses caras são, frisei alguns pontos os quais considero "mais frágeis" para nós consumidores, por não entendermos do funcionamento. Expliquei à pessoa sobre o problema que estava acontecendo com o aquecedor e ela disse que esse problema fazia parte revisão e qualquer coisa fora disso, me daria um orçamento para eu aprovar ou não, como é o normal de acontecer.

Já dentro do meu banheiro, limpando o aquecedor, vejo o técnico tirando várias peças de uma bolsa grande, colocando outras, mexendo daqui, assoprando acolá sem dizer uma palavra sequer. Assim que terminou dei o dinheiro acordado a ele, já esperando algum tipo de esperteza. Foi quando se deu o seguinte diálogo:

- Senhor, este é apenas o preço da revisão. Troquei 2 peças, que são cobradas à parte. - disse o técnico.
- Mas como assim? O combinado não foi esse. Foi acordado em fazer a revisão por esse preço e se porventura tivesse que trocar alguma peça, antes de fazer qualquer coisa, você me daria o orçamento para eu aprovar o não.
- A pessoa que te atendeu não disse que poderia trocar as peças na revisão e ser cobrada à parte? - nitidamente frustrado com a tentativa mal sucedida e ao mesmo tempo tentando disfarçar o "mal entendido".
- Não disse, não. Mas mesmo que tivesse dito, teria que me perguntar antes de trocar, pois combinamos um preço e fora disso teria que ter a minha autorização. - retruquei já meio sem paciência.

Resumo da ópera. O técnico me cobrou pelas 2 peças R$100.00, fora o preço da revisão, que era o dobro. Para minha surpresa, quando disse que não pagaria por elas e sim só pelo que eu havia acordado, ele, simplesmente, disse que não precisaria pagar, pois ele as "tinha" achado na bolsa dele e não comprado.

Ou seja, o filho da puta (perdoe o meu francês) trocaria as peças, dizendo que as havia comprado, e me cobraria por elas dizendo que eram novas. Estelionatário filho da puta! Na hora pensei em chamar a polícia e dar voz de prisão para o filho da puta, mas desisti da ideia.

É esse tipo de gente que entra na nossa casa!

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