domingo, 29 de janeiro de 2012

Ser humano

O pior do ser humano é ele mesmo. Quanto menos contato eu puder ter com as outras pessoas, melhor. Prefiro os animais aos seres humanos.

Infelizmente não é possível me isolar por completo, pois vivemos numa sociedade em que todos precisam de todos para tudo. Mas essa minha afirmação se solidifica a cada dia que passa, a cada ato desumano, a cada ato cruel, a cada ato deselegante, a cada ato mal educado. Em suma, a cada ato humano.

A vontade do isolamento é grande, pode ter certeza disso, mas se conseguirei ainda nessa vida, não sei! Provavelmente não. Mas o quanto eu puder diminuir o contato direto ou indireto com as pessoas, o farei.

Não gosto de gente.

Podem me chamar de louco... pois sou mesmo!

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Flanelinha tipo exportação

Por incrível que pareça o Brasil fez escola e exportou para vários países essa praga chamada "flanelinha".

Eu e um grupo de amigos estávamos relembrando alguns lugares pelo mundo a fora os quais "tivemos contato" com essas pragas. E são todos a mesma merda! Não muda em NADA!

Lembro que em Lisboa (Portugal) estacionei o carro num parque e não demorou nem 5 segundos para um flanelinha aparecer; "Vem um pouco para atrás. Assim. Tá ótimo!"

Eu simplesmente não estava acreditando no que estava ouvindo! Em plena Lisboa um filho da puta de um flanelinha???? E o pior! Não era brasileiro, não! Era português, mesmo! Disse que daria dinheiro a ele na volta e ainda ouvi do cidadão; "Na volta? Só podia ser brasileiro". Logo pensei; "Se fosse no Brasil, o cara faria alguma coisa com meu carro.".

Tranquilamente, fomos comer os pasteis de Belém, na certeza que nada aconteceria com o carro, pois estávamos na Europa. Quando voltamos (adivinhe!!!) havia um carro estacionado atrás do nosso carro, bloqueando a nossa saída. Logicamente que o filho da puta do flanelinha disse para o motorista estacionar naquele local. Manobra daqui, manobra de lá e conseguimos sair. Essa foi a nossa primeira experiência com essas pragas na Europa.

A segunda vez foi na Catânia (Sicilia, Itália). Havíamos acabado de chegar do Brasil e resolvemos estacionar o carro para configurar o GPS. Numa fração de segundos, como sempre, aparece um flanelinha dizendo que era 5 euros para estacionar ali. Novamente eu não estava acreditando no que estava vendo! Então disse delicadamente; "Que 5 euros é o caralho!" em inglês, pois não falo italiano. Mas também só falei aquilo, pois não iríamos sair do carro. Do contrário, certamente o cara faria alguma coisa com o carro... :)

Isso aconteceu em 2006 e 2007 respectivamente, quando ainda a Europa não vivia no caos que vive hoje.

Comigo só foram nesses dois lugares, mas amigos já viram em Praga e na Alemanha.

É o Brasil fazendo escola na sua pior versão.