sexta-feira, 28 de março de 2008

Atitudes

Lendo no Globo Online sobre uma briga (terminou em vias de fato mesmo) de trânsito em São Paulo, me fez lembrar de algumas atitudes que tive durante muito tempo. Eu era muito explosivo e nervoso na direção. Depois de uma "fechada" de um motorista de ônibus, por exemplo, saí do carro e subi no ônibus pra bater no motorista. Já bati boca algumas vezes. Enfim, era muito nervoso.

MAS, têm certas coisas que acontecem que a gente não sabe a razão daquilo estar acontecendo, mas com tempo descobre o motivo.

Parei no sinal de trânsito, na Barra da Tijuca - Rio de Janeiro, e vi, na minha frente, que 2 motoristas em carros parados um do lado do outro discutiam, batiam boca, xingavam-se freneticamente. Foi quando um deles saiu do carro, se aproximou do outro e apontou uma arma pra cabeça de seu desafeto e disse: "Me xinga, filha da puta! Me xinga que você vai pro céu!". E eu ali, ilhado, sem poder sair com o carro. O sinal abriu, o buzinaço começou e a discussão dissipou-se.

Aquela cena me deixou nervoso, pensativo. Fez-me pensar muito nas minhas atitudes no trânsito e na vida. Por uma bobeira, num estalo de dedos, eu poderia perder minha vida!

Minhas atitudes, na vida em geral, mudaram radicalmente depois daquele fato. Hoje em dia, podem me fechar, não me deixarem passar, que se não acontecer nada comigo, ainda aceno pro "cara" ir em paz.

Aquela cena realmente me fez repensar nas minhas atitudes. Campeão de judo, anos de jiu-jitsu... nada daquilo me adiantaria diante de uma arma apontada para minha cabeça.

Repense sobre suas atitudes. SUA vida agradece.

terça-feira, 25 de março de 2008

Protesto bem humorado!

Já escrevi aqui nesse blog, por diversas vezes, minha eterna briga com empresas que insistem em desrespeitar os meus (nossos) direitos! Assino (RSS) blogs jurídicos (minha vida) e hoje li um texto no blog Portal Jurídico em que um consumidor reclamava exatamente das coisas que vivo reclamando, só que de forma bem humorada. Este consumidor reclamava da NET, TV a cabo; da demora de ser atendido e de ser transferido pra "um milhão" de pessoas e não resolver nada. Identifiquei-me de pronto, pois passei por situação idêntica a dele. Resolvi, então, com sua permissão, transcrever essa parte bem humorada.

"(...) Primeiro, ouvi a voz gentil (gravada), informando que o número de onde estou chamando é conhecido e que terão prazer em falar comigo. Mas há torturante espera na linha, para falar com os humanos. Mais tarde, dois dias seguidos, faço contatos com atendentes de todos os tipos de disposições.

Tem a senhora gentil, mas que não resolve nada; tem a que não sabe de nada, nem faz força para ser agradável; tem o grosseiro (que exige "me dá o código Net, me dá o código Net"); tem o que frauda ("está havendo um problema de áudio, vou transferir sua ligação para a nossa supervisora"). E tem o que faz o interrogatório de todos os meus dados (que a Net já tem no seu cadastro): "só para nossa segurança, confirme seus dados pessoais, inclusive informando de que número e cidade o senhor está falando"...

(Ora, mas a primeira e habitual voz não dissera que eu falava de um número conhecido?...)"

Infelizmente ele não foi o primeiro e nem será o último, pois aqui no Brasil os NOSSOS direitos não são respeitados TACITAMENTE. Nossos direitos só são respeitados quando temos que BRIGAR por ele! Brigar por algo que já é nosso de direito!!!

Quem quiser ler na íntegra o texto de Marco Antonio Birnfeld, entre na página: http://lawyerbhz.blogspot.com/2008/03/net-esparrela-e-tortura.html

sexta-feira, 21 de março de 2008

Cesar Maia nunca erra! Nunca está errado. Ele é o cara!

Confesso que votei no atual prefeito do Rio de Janeiro, Cesar Maia, em todas as ocasiões em que ele foi candidato, tanto a prefeito como a governador. Sempre o achei preparado, equilibrado e com boas idéias pra nossa cidade/estado. Mas, sinceramente, nessa gestão dele na prefeitura foi/está sendo muito ruim. Ele largou a cidade de lado, deixando favelas crescerem sem nenhum esboço de contra-atacar essa ação ilegal, hospitais municipais estão "ao deus dará", desculpas esfarrapadas e as piores de todas, pra mim; ele nunca admitiu as merdas que fez, os erros que cometeu, eximindo-se de toda e qualquer culpa. Pra fechar esse ciclo de atitudes arrogantes, foi ele quem fez, SEMPRE, as coisas que deram certo, mas as que não deram, ele NUNCA chegou perto.

Por um acaso alguém já ouviu Cesar Maia dizendo que errou, como fez o secretário de saúde estadual, Sergio Côrtez, ontem (20/03/08)? Heheheheh ele é muito "perfeito" pra errar.
Essa FOI a última vez que votei nele. Seu filho, Rodrigo Maia, é outro que parece fazer as coisas sempre pesando num candidatura. É outro que não votarei jamais.

Pois é... as opções estão se afunilando.

Ontem (20/03/08) assistindo ao Jornal da Globo, ouvi Arnaldo Jabour dizer o que eu já estava com vontade de dizer já ha algum tempo:

"Estamos andando para trás. Dengue, febre amarela e um dia chegaremos a perfeição da varíola. E ninguém é culpado pela dengue. Todos os dirigentes tiram o corpo fora. Quem tem razão?

Só nos resta entrevistar o mosquito. Vou traduzir o mosquito. “Eu não sei se a culpa é municipal ou federal, mas eu tenho levado uma vida ótima como mosquito. Caminhões contra mim que não funcionam e viram poças onde crescemos. Eu nasci em uma carroceria da prefeitura. O César Maia pirou e não fala mais. Está pouco ligando para o Rio porque ele não pode ser mais eleito”.

“Eu estou numa boa. Quanto mais disputa melhor para mim mosquito. Os políticos municipais e federais estão preocupados com uma coisa só: tirar seus bumbuns da seringa. Só isso os preocupa. Os 25 mil infectados em três meses no Rio, os 30 mortos com 18 crianças para isso ninguém liga. Mas eu tenho orgulho de ser mosquito. É um recorde para nós”.

É isso ai. Oswaldo Cruz onde está você agora que precisamos tanto?"

sexta-feira, 14 de março de 2008

O preço da fama!

Pra quem não sabe, fui ator e roteirista antes de ingressar no mundo jurídico. Na época de ator, por ter feito novelas na TV Globo, minha imagem ficou exposta ao extremo (leia-se FAMA) por um tempo na mídia. Mas foi o suficiente pra eu vivenciar muitas coisas legais e outras nem tanto. Entre elas, é claro, o sabor de andar pelas ruas e ser reconhecido, ser parado, dar autógrafos, ser agarrado em boates, ter roupas rasgadas, participações mil em bailes de debutante e etc.

Confesso que a fama "subiu" um pouco minha cabeça e me tornei, mesmo que por pouco tempo, uma pessoa arrogante, "me achando" o máximo. Pudera, jantava nos restaurantes e não pagava a conta em troca de uma foto, entrava nas boates (tinha 21, 22 anos de idade) sem pagar a entrada e nem o que consumia, era chamado para todas as festas e etc. Era tudo uma maravilha... mas nada justificava aquela mudança.

Até que um belo dia, respondi à minha mãe de forma "atravessada" e nesse dia tive, se não a maior, uma das maiores lições da minha vida. Minha mãe passou meia hora me dando um sermão gigantesco, me mostrando o quão arrogante e prepotente eu havia me tornado por alguns jantares de graça, por alguns autógrafos, por algumas roupas rasgadas.

Foi duro ouvir aquilo tudo, mas aprendi. Já faz 13 anos e até hoje lembro das palavras duras de minha mãe naquele dia. Agradeço à ela por isso. Hoje digo que quero dar a mesma educação que recebi para os meus filhos (futuros). Obrigado mãe. Você é tudo pra mim (pai, se você ler esse texto, não precisa ficar com ciúmes, pois você também é tudo pra mim, mas nesse caso estou comentando apenas desse sermão :) ). O mais engraçado é que algumas semanas atrás comentei com ela sobre esse episódio e ela não lembrava.

Mas falei isso tudo pra dizer que reencontrei (esbarrei) um amigo de infância na rua, que hoje trabalha como jornalista esportivo na Rede Globo, e está exposto na TV. Já não o via ha muitos anos. Estava andando e vi de longe esse meu amigo vindo em minha direção. Quando chegou perto, fiz menção de parar pra falar e surpreendentemente, ele continuou caminhando, só me dando tempo de falar: "Parabéns garoto! Você ta muito bem na TV." Ele agradeceu: "Valeu Guilherminho!" e foi embora! Fiquei estático, no meio da calçada, perplexo com aquela atitude dele, pois éramos amigos de freqüentar um a casa do outro. Passou-me pela cabeça todo aquele filme do esporro que levei. Um dia ele vai cair na real e notar que o quê "levamos" dessa vida é apenas o carinho e o amor das pessoas.

Novamente digo que minha decisão mais sensata, em toda vida, foi ter saído desse meio artístico. A guerra de egos acontece em todos os lugares, mas na TV é pior.

sábado, 8 de março de 2008

Sintra - Portugal

Sintra é uma graça de cidade. As ruas são lindas! A cidade toda parece ter sido desenhada, pois tudo sem seu lugar. É linda. Vale a pena visitar e passar, pelo menos, 2 noites.


Póvoa de Varzim - Portugal

Póvoa de Varzim foi a primeira cidade de Portugal que conheci assim que cheguei no país (cheguei ao país pelo Porto e fui direto à Póvoa de carro). Póvoa tem um lugar especial na minha memória, não por ser uma cidade bonita, pois é bem comum, apesar de ter uma praia que me pareceu ser boa (só fui no inverno), mas por ter sido a cidade que me "apresentou" a Portugal de fato. Foi lá que tive meu primeiro contato com a cultura, hábitos e etc. A cidade não tem nada demais, mas fui lá que vi minha primeira corrida de carros pelas ruas da cidade. Vale a apena conferir.

Seguindo essa rua dará na praia.

sexta-feira, 7 de março de 2008

Mui amigo!

'Me senti como se fosse bandida', conta brasileira deportada"

fonte: G1 07/03/08

Esses maus tratos que acontecem com o brasileiro mundo a fora não são de agora, já faz algum tempo. Nada justifica os maus tratos que esses brasileiros sofreram, mas a causa da deportação é subjetiva e portanto, até um certo ponto, questionável, apesar de não podermos fazer nada, pois trata-se d e de uma questão de soberania de cada país. Alguns vão dizer;"O brasileiro tem a fama de entrar ilegalmente nos países para os quais querem residir. Daí vem esses maus tratos e deportações". Concordo, mas não podemos esquecer que o nosso país já foi a "terra das oportunidades" pro mundo no começo do século passado. (Hoje em dia continua sendo pra muitos, especialmente aqui na América Latina). Tanto que chegaram japoneses, italianos, ESPANHÓIS, portugueses, alemães, belgas, russos e assim vai. Pergunta-se: Eles entraram no país legalmente? CLARO QUE NÃO! Chegavam todos de navio na clandestinidade.

O que está acontecendo hoje é o inverso daqueles tempos. O brasileiro está migrando, muitos de forma ilegal, de volta às suas origens. No caso desses 30 brasileiros deportados dessa vez, eles foram à Espanha para fins acadêmicos. Documentos nas mãos, dinheiro, hospedagem e etc.

O Brasil é uma mistura de raças enorme. Só na minha família ha americanos, alemães, portugueses, espanhóis, belgas, italianos.

O Brasil tem um pouco de culpa por ser muito flexível em suas leis, de um modo geral. Na minha última viagem pra fora do país, na volta ao Brasil, estava na fila da alfandega e ao lado a fila para os não-brasileiros. Ouvi o policial federal perguntar à um espanhol (a conversa toda!):

- Você vai pra onde? (perguntou o policial)
- Vou para um congresso. - respondeu o espanhol
- Qual sua profissão?
- Médico. É um congresso de medicina.
- Vai ficar até quando?
- Até domingo agora. (ele ficaria 4 dias aqui no Rio de Janeiro, já que era uma quarta-feira).

O policial entregou o passaporte SEM conferir se essa história de "congresso" era verdadeira e o espanhol foi embora. Esse foi o diálogo IPISIS LITERIS. Enquanto que da primeira vez que fui a Portugal (ainda não tenho o passaporte português), estava no final da fila de umas 20 pessoas e o policial olhou pra mim lá no final da fia e me chamou. O cara me fez um milhão de perguntas. Fiquei uns 30 minutos respondendo perguntas do tipo: "Você tem trabalho fixo ha quanto tempo no Brasil?", "Já morou em outros países?".

No caso dos portugueses, por um lado eles estão certos e nós os errados de "abrirmos a perna" na hora da entrada no país. Por um outro lado, sentimento meu, vejo esse tratamento com os Brasileiros como uma ingratidão, pois não só os portugueses, mas estrangeiros de todas as nacionalidades são SEMPRE muito bem-vindos ao nosso país. Sei que é uma questão de soberania. Não podemos fazer nada a respeito, juridicamente, apenas tratá-los com "reciprocidade", como o governo brasileiro está pensando em fazer (diga-se de passagem, uma grande atitude do nosso governo. APOIADO.).

Cenas a seguir...

terça-feira, 4 de março de 2008

Óbidos - Portugal

Essa cidade é uma graça, além de muita história (Portugal como um todo). A cidade foi construída dentro de uma fortaleza por um rei que a deu à sua amante. Parece surreal! Só de ter entrado na cidade, voltei no tempo sem ter nunca ido (!?). É muito legal. Vale a pena ir.

Ha lojas e pessoas morando também.