sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Christmas is all around

Tem uma música do filme Simplesmente Amor (Love Actually) que gosto muito da melodia e fala sobre o amor pelo Natal:

I feel it in my fingers, (eu sinto nos meus dedos da mão)
I feel it in my toes, (eu sinto nos meus dedos do pé)
Christmas is all around me, (Natal está ao meu redor)
and so the feeling grows (e o sentimento cresce)

It's written in the wind, (está escrito no vento)
It's everywhere I go, (em qualquer lugar que eu vá)
So if you really love Christmas, (se você ama o Natal)
C'mon and let it snow (deixe nevar)

You know I love Christmas (você sabe que eu amo o Natal)
I always will (e sempre amarei)
My mind's made up (já está decidido)
The way that I feel (o que eu sinto)
There's no beginning (não tem começo)
There'll be no end (e nem haverá um fim)
Cuz on Christmas, (porque o Natal)
You can depend (você pode contar)

You gave your presents to me (você me deu seus presentes pra mim)
And I gave mine to you (e eu dei os meus pra você)
I need Santa beside me (preciso do papai noel ao meu lado)
In everything I do (em qualquer lugar que eu vá)

É uma música muito legal. O filme é "água com açúcar", mas também é motivante e é uma declaração de amor ao Natal.

Mas sinceramente, o Natal, pra mim, nunca foi uma data em que eu adorasse de paixão, do contrário de alguns amigos que mal entra dezembro e eles já estão em contagem regressiva para o dia 24 a noite. Além de achar que a data é propícia para sentimentos falsos e passageiros, não tive um bom Natal por razões particulares.

Adoram dizer que ha uma magia no ar nessa data e que todos ficam sensibilizados com qualquer coisa. Que bom. Quem dera que fosse assim o ano todo. Teríamos menos guerra, violência e muito mais amor.

Não sei se sou meio esquisito ou se enxergo essa data com os olhos do meu dia a dia. Em todo caso, feliz Natal e um ano de 2008 repleto de realizações pra todos que tiveram a paciência de ler os meus textos.

Até o ano que vem!!!


FELIZ 2008!!!!!

domingo, 9 de dezembro de 2007

Os entregadores e seus bilhetes maravilhosos!

Chegou Natal. É fato. E ainda estamos no dia 9 de dezembro.

É essa época, também, que todos os entregadores (de jornal, de pão, de revista e por aí vai) aproveitam para mandarem seus bilhetes de "Feliz Natal e um Própesro Ano Novo", sem dúvida alguma, com intenção de receberem seu "13º salário". Até aí, tudo bem. São merecedores como outro trabalhador qualquer. Mas o que me fez escrever esse texto é um fato que está enraizado na nossa cultura (do rico e do pobre). Assino a revista Veja ha dois anos e pouco e TODA semana a revista SEMPRE chegou na minha casa amassada, fora do plástico e algumas vezes até rasgada. Recebi, hoje, a revista LINDA! Dentro de um plástico, sem um amassado sequer, muito bem cuidada. Como se tivesse chegado à minha casa diretamente da gráfica. Claro, o cartão do entregador veio junto.

Por que a revista não chegou o ano todo dessa forma para mim? E por que só quando chega essa época que eles "capricham"? É esse o meu questionamento. Nossa cultura (péssima, diga-se de passagem) é fazer tudo bonitinho apenas quando quer pedir alguma coisa ou que está numa época em que se "pode" pedir algo em troca.

A gente tem muito que aprender.

sábado, 8 de dezembro de 2007

Procura-se um tal de Respeito!

Se tem uma coisa que não suporto, é a falta de respeito. Seja ela com a lei ou com as pessoas. O brasileiro, pelo menos o carioca em maior escala, não sabe o significado dessa palavra, portanto não aplica. MAS ha um porém; todos querem que a lei seja cumprida só para OUTRO, mas ele mesmo não respeita! Ele pode parar o carro em cima da calçada, estacionar o carro em frente a garagem, que está TUDO bem, pois ELE pode. Mas o engraçado é que o contrário é inversamente proporcional. Esse mesmo cidadão, andando pela calçada e encontra um carro bloqueando ou dificultando sua passagem, logo reclama:"Porra! Tem que rebocar esse carro! É um absurdo! Ninguém respeita nada!", ou então quando ele tenta sair da sua garagem e tem um carro estacionado exatamente em frente dela: "Não acredito nisso! De quem é esse carro? O filho da puta não respeita ninguém!"

Pois é. Então, o que fazer? Sair dando porrada em todo mundo que não respeita nada ou ninguém? Confesso que não é uma má idéia, porque o "sangue sobe à cabeça", mas se assim fosse, infelizmente, viveríamos brigando 24 horas por dia e, convenhamos, não seria uma atitude de uma pessoa civilizada, afinal, vivemos numa sociedade, onde dependenmos uns dos outros e temos que solucionar problemas com a cabeça e não com a força.

Sendo assim, faço novamente a pergunta; O que fazer, então? Não vejo muita saída à curto e médio prazos. A lei não é cumprida, ou cumprida em parte, ou cumprida só para algumas pessoas. Esse é o problema. Aqui no Brasil, como disse um executivo suíço do banco UBS de São Paulo; "no Brasil, se você tem dinheiro, não vai preso!". Pois é... a gente tem que ouvir isso de boca calada, pois é a pura verdade! Só quem vai preso é ladrão de galinha.

Exemplos mais conhecidos da impunidade; Maluf é tratado como inocente e coitado, por ser "perseguido". Mesmo tendo roubado milhões de São Paulo e mandado para uma de suas contas lá fora. E ainda sim foi ELEITO!!!! As pessoas VOTARAM nele! Collor, é tratado como herói, depois de confiscar a poupança de milhões de pessoas que, milhares, passaram a vida toda juntando esse dinheiro. Juiz Lalau, "coitado", está tão doente... fica preso quando seu caso está estampado na mídia, mas quando a coisa acalma, volta pra sua casa, de onde desfruta do aconchego de seu lar, construída com os milhões roubados da construção do TJ de São Paulo.

Não desvirtuando do nosso tema central, quero deixar aqui minha opinião: se essas pessoas fossem multadas e tivessem seus carros rebocados, eu DÚVIDO que fariam novamente, ou pelo menos, pensariam mil vezes antes de fazer.

Uma vez, estava andando na calçada e ouvi uma buzina logo atrás de mim. Olhei e vi que era uma moto! E o motorista estava buzinando pra eu sair da frente!!! Eu olhei pra ele e disse:"Você ta de sacanagem, né? Ta de moto na calçada e quer que eu saia pra você passar de moto? Não vou sair não e se essa moto encostar em mim, vou te meter a porrada!". O cidadão parou a moto, desceu e disse que o que eu havia dito era um absurdo, pois ele ESTAVA TRABALHANDO!!! Como se quem trabalhasse pudesse fazer tudo fora da lei. Esse é o pensamento do nosso povo. Fico triste a ao mesmo tempo, revoltado com essas coisas. Se esse cara fosse multado, perdesse pontos na carteita, e a moto fosse rebocada, DÚVIDO que fizesse isso novamente, ou, como disse antes, pensaria mil vezes antes de fazer.

Pois é. Eu não vejo saída. E você?