quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Eu tenho medo!

Não quero pensar na possibilidade do Lula ser reeleito. Me dá arrepios só em pensar. Por um outro lado, votar em quem?

Vou deixar pra sofrer depois.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2006

Essa é a nossa polícia.

Hoje presenciei uma cena um tanto quanto peculiar (pra não dizer ao contrário). Estava numa loja de rua, esperando a minha calça (tinha ido fazer bainha) e ao lado havia um bar e um caminhão, parado na rua, descarregando caixas de refrigerantes. Pois bem, um carro da polícia pára atrás do caminhão e um dos PMs desce e vai em direção ao motorista do caminhão. Não escutei o que eles estavam falando. Só vi o motorista pegando 4 latinhas e entregando ao PM. O PM entrou dentro do carro e foi embora.

Abuso de autoridade? Extorsão? Mas e daí???? É ilegal? Mas e daí? A Constituição, leis extravagantes servem pra que? PRA NADA! Código Penal? O que é isso? Num país onde a polícia deveria proteger o povo, amedronta, extorque.

Uma vez, conversando com um PM, perguntei a ele se alguma vez havia visto o CP. Pra minha surpresa ele disse que NÃO. Perguntei se na formação pra PM não tinha que ter, pelo menos, noções de penal e processo penal. Ele disse que não.

Pra você ver o nível dos que nos protegem. A PM é ostensiva na hora de combater o crime, a desordem social e TAMBÉM na hora de falar e tratar o povo. Mas acho que não é culpa dos policias militares e sim dos governantes que colocam pessoas nitidamente despreparadas, psicologica e fisicamente, não dão salários decentes e etc.

Acho que vou rasgar a minha Constituição.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2006

Mas... que violência?

Isso mesmo. Que violência? O nosso Rio de Janeiro sofrendo ataques de todos os cantos e as autoridades policiais perguntando: "Que violência?" Falam que o que está acontecendo, "são casos extremos e não se pode considerar para dados estatísticos". É pra rir, né. Outro dia, assistindo o noticiário, vi a entrevista do coronel da policia daqui do Rio dizendo que a zona sul era a área mais policiada do Rio de Janeiro. Eu comecei a rir. Fui ver no jornal se o programa que estava vendo era mesmo um noticiário e não humorístico.

Espero que ninguém esteja vendo o "Mundo de Fantasia".

domingo, 12 de fevereiro de 2006

Eu não sei o que fazer.

A cada dia que passa encontro mais "máfias" se articulando e atacando.
Fui à uma festa no Joquei Clube e quando entrei, o guardinha me parou e perguntou se eu era sócio. Disse que não era, então ele colocou um identificador (com um número para identificação do carro) em cima do capo do carro e disse que eu tinha que entregar o carro para o manobrista. Aquilo me soou muito mal, pois tinha cheiro de armação no ar. Segui. No local da festa, vários guardadores (uniformizados) ansiosos esperavam pela próxima pessoa a ser extorquida, chegar. Eu. Parei o carro e o guardador me entregou um papel, identificando meu carro, e o valor estampado: 6 reais.

Nao reclamei. Nao fiz nada (nao é muito comum eu não reclamar). Isso, porque o dono da festa era amigo. Só por causa disso. Mas que eu fiquei muito puto da vida, fiquei. É um absurdo. Todo mundo envolvido. Desde o guardinha da porta, até os caras do VALLET PARKING (empresa responsável pela sacanagem). Eu, como brasileiro, não acredito mais no Brasil. Nós temos um povinho podre, ignorante, que não sabe porque vive, porque trabalha, porque se relaciona. Tranfere suas frustação e recalque em quem, aparentemente, tem mais condições financeiras do que ele. Ninguém está nem ai com nada. Ilegal? Mas e daí? O que eles tem ver com isso? Foda-se! É ilegal, sim! E quem reclamar vai ser punido!!! Querem é mais se dar bem e contar para os amigos que foi mais esperto e "se deu bem em cima de um playboy" com carrão.

Agora, relatando para você, eu deveria ter reclamado e levado às últimas consequências, mesmo sendo amigo do dono da festa. Passou, não tem como voltar atrás mais.

O que mais me revolta é a passividade das pessoas. A extorsão está acontecendo logo ali, debaixo do nariz de todos e todo mundo "passa batido". Não se incomoda com tais absurdos (ou finge que não se incomoda). Se algumas (só algumas) pessoas reclamassem, não haveria mais extorõess desse tipo.

Eu nao acredito mais nesse país. Não acredito mais nesse nosso povinho. Tá foda de ter esperança por um país melhor, com pessoas melhores. Os dicionários deveriam trocar o significado de algumas palavras, como respeito, educação, legalidade, ética, lei. O significado dessas palavras saíram de moda. Ficaram "demode".

O exemplo vem do povo e é por isso que vivemos num país assim... sem lei..., sem respeito..., sem educação... .

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2006

Somos nós mesmos que fazemos!

Somos nós mesmos que fazemos com que a vida se torne boa ou ruim, chata ou eletrizante, alegre ou triste.

Desde pequeno, sempre achei que "alguma coisa" ou "alguém" fosse escolher o caminho no qual desejava percorrer. Foi em cima dessa crença que cresci e amudereci minhas idéias, postura diante da vida, relação com as pessoas. Sempre achei que era especial e tinha alguma coisa me esperando lá, em algum ponto de meu caminho. Esperei, esperei, esperei... por causa dessa minha crença, em muitos aspectos, ainda continuo esperando muitas coisas e infelizmente não da pra voltar atrás. Por achar que eu era especial, deixei de fazer muita coisa, aproveitar momentos que não voltam mais, conhecer pessoas novas... que nao voltam mais.

Hoje, continuo acreditando nessa minha crença, mas não do jeito que eu a "cultivei". Acredito, ainda, em tudo, mas de uma outra forma, mas realista e acima de tudo, "FAZENDO por onde" acontecer. Ainda me acho especial, como todo mundo se acha.

Somos nós que escolhemos nossos próprios caminhos. Somos nós que decidimos onde vamos, o que comemos, com quem namoramos, casamos.

Fiz muita besteira na minha vida. Cultivei várias crenças bobas. Criei valores fúteis. Me arrependo de muita coisa que fiz e que não fiz.

Vou cair, novamente, no chavão que tanto escuto: queria eu, ter 18 anos de idade, só, com a cabeça que tenho hoje. Infelizmente não é possível.
To consertando. To consertando, aos poucos, todas as besteiras que fiz pelas minhas andanças por esse mundo de meu Deus. Mas FELIZMENTE, podemos recomeçar sempre que quisermos e é isso que estou fazendo.

Acredito muito que "eles" nos ajudam, mas só se você se ajudar primeiro.