sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Ida à Igreja

Não sou religioso e tampouco frequento a igreja. Simpatizo-me com o espiritismo e com o catolicismo. Nada mais. Minha vida é pautada por uma filosofia de vida e não por uma religião. Quando as coisas apertam, corro para o meu Deus, que é algo superior em que acredito. Ponto final.

Acontece que “Há mais coisas entre o céu e a terra do que supõe nossa vã filosofia.” (William Shakespeare).

Se entrei numa igreja umas 10 vezes nos meus 41 anos de vida, foi muito. Por uma simples razão. Minha igreja é o meu travesseiro, na hora que vou dormir. Tenho contato com Deus nessa mesma hora. Não preciso sair da minha casa para ter essa relação.

Mas voltando à frase de Shakespeare, há, realmente, coisas que não têm uma explicação lógica. Elas acontecem para quem acredita e para os que não acreditam. Simples assim.

Digo isso, pois senti uma vontade muito forte de ir à igreja e agradecer por certos momentos por duas vezes. Uma vez foi quando me formei na faculdade e a outra agora quando minha filha nasceu. A primeira já fui. A segunda ainda não tive tempo, mas não passa do mês de março.

Não sei colocar em palavras essa força que me "chama" para igreja. É algo forte. 

Fico surpreso com certas coisas, apesar de acreditar muito nos efeitos dessa frase de Shakespeare. As vezes sou muito cético, racional até demais. Outras vezes, deixo a ceticismo de lado e deixo minha alma me orientar. Fecho os olhos e deixo ela me guiar. E é esse momento que estou passando agora. Minha alma está seguindo por caminhos pelos quais não faço a menor ideia onde vou chegar ou como vou chegar. Apenas estou indo.

Pareço louco, eu sei. Mas quem não é?

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A saga para contratar uma empregadas

Com o nascimento de nossa filha, resolvemos contratar uma pessoa para cozinhar e arrumar a casa. Quando éramos apenas nós dois, só tínhamos uma diarista, que nos bastava.

Pedimos a amigos que indicassem pretendentes e numa semana entrevistamos 4. Ficou combinado que as 4 fariam um teste.

No dia da primeira pretendente, ela... não apareceu. Isso, mesmo. Simplesmente não apareceu e nem deu as caras. Ninguém atendia seu telefone e tampouco havia uma caixa postal para deixar recado. Bom, menos uma.

A segunda pretendente parecia a dona da casa. Mandava em tudo e decidia o que iria fazer. Completamente insana, parecia que havia ingerido ao equivalente a 1 semana de café, de tão elétrica que era. Falava sem parar e sempre dizia, "viu dr Guilherme como limpo bem? Eu sei limpar. É um dom que Deus me deu". PUTA QUE PARIU! Isso foi o dia todo! Bom, menos uma.

A terceira se achava a protagonista da novela das 9, de tão fresca que era. Pediu um salário SURREAL! Então... mais uma fora.

A quarta foi a que nós mais gostamos. Calma, rápida, cozinhava muito bem. No final do dia/teste, dissemos que queríamos ficar com ela e decidimos por ela começar hoje, segunda, 10/02/2014.
Hoje, deu a hora marcada para chegar e ela... nada. Deu 9 horas e nada. 10 horas e nada. Quando deu 11 horas resolvemos ligar, mas ninguém atendeu. Agora no final da tarde a cidadã ligou e conversou com minha esposa:

- Aqui é a Marlene. - disse a cidadã.
- Sim, Marlene, o que aconteceu com você? Era hoje que você começaria aqui em casa, não era? O que houve? - minha esposa já sem paciência.
- Pois é. Conversei com meu marido e achamos que eu não deveria trabalhar ai pois o banheiro de empregada é pequeno para eu tomar banho. E, também, eu já fazia parte de uma empresa que procura empregadas para as pessoas e já achei trabalho em Botafogo e Barra (Rio de Janeiro).
- Marlene, mas você tinha fechado com a gente?
- Foi, mas aconteceu isso.

Ou seja, não há o menor respeito! As pessoas fazem o que querem e acham que estão no direito! Reclamam que estão sem dinheiro, sem trabalho, pedem "pelo amor de Deus" para trabalhar e fazem isso.

Não dá para entender.