quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Futuro prefeito do Rio? Que legal!

Olha que legal!!!! Que exemplo de ética, princípio.

Nosso querido futuro prefeito do Rio de Janeiro, anunciou que a vereadora daqui do Rio, Cristiane Brasil, mais conhecida como "a filha do íntegro, honesto, trabalhador, Roberto Jefferson" assumirá a secretaria municipal de Envelhecimento Saudável e Qualidade de Vida!?!

Que legal! Fiquei tão contente com essa notícia, que resolvi fazer 3 perguntas.
Afinal, perguntar não ofende, não é mesmo? (plagiando Ancelmo Goes)

1. O que uma jovem SENHOURA (sic - era como a palavra SENHORA era pronuciada lá em 19... e lá vai fumaça) de no máximo 45 anos, SABE sobre o que os idosos precisam? Se for amparo legal, nós já temos o estatuto do idoso e não precisamos dela.

2. Meterá (no sentido de se intrometer - :) ) o bedelho, seu, íntegro, honesto, trabalhador, injustiçado, pai em suas decisões?

3. Ela sabe de alguma coisa?

É uma vergonha! Eduardo Paes se cerca de falta de ética, falta de escrúpulos, falta de princípios. Ele é, literalmente, "o político". Ou seja, faz TUDO em prol de qualquer coisa que o favoreça, independente de qualquer coisa.

Ética? Princípios? Alguém tem que inserir essas palavras ao dicionário de Eduardo Paes. Ah! Já estava me esquecendo. Além da inserção dessas palavras, dizer o significado delas, é claro. Do contrário, não adiantaria de nada.

Quer dizer... estamos ferrados.
Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u471635.shtml

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Direitos Humanos?!

Num trecho do meu texto ( O Rio que não queremos ) que dizia sobre a minha revolta contra essa cidade, após o assalto que eu e parte da minha família sofremos, dizia;

"Enquanto isso, na "Batcaverna", grupos de direitos humanos protegem a "integridade" física e psicológica desses marginais que fazem o que querem, como querem, da forma que bem entendem e terem a certeza que NADA lhes acontecerá."

Algumas pessoas não concordaram comigo, dizendo que eu tinha uma visão distorcida desses grupos dos direitos humanos. Sem problema. Respeito a opinião de todos. Mas que eu tenha visto, até hoje, nos meus 35 anos de vida, NUNCA aconteceu de um membro desses grupos de defesa dos direitos humanos aparecer ao lado de um cidadão do bem, trabalhador, quando ele tivesse sofrido qualquer tipo agressão por parte desses marginais. À contrário senso, o que se mais vê por ai, é a presença desses defensores ao lado de bandidos que acabaram de matar, esfaquear, ferir, roubar alguém..

Eu mesmo, na delegacia, não tive NINGUÉM ao meu lado pra perguntar, ao menos, como eu estava.

Agradeço por estar vivo. Agradeço por todos da minha família estarem vivos. Agradeço por não ter acontecido nada com a gente. Mas é esse o caminho? Agradecer por estar vivo e esperar pela próxima vez?

É inadmissível que já estejamos anestesiados com isso tudo!!! Não consigo acreditar numa coisa dessas.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Brasil, um país faz-de-contas!

Depois do assalto que eu e parte de minha família sofremos, cheguei a uma conclusão óbvia, mas só agora pude "sentir na pele" o verdadeiro significado. Brasil é uma país de faz-de-conta. TUDO aqui é pra "inglês ver". Tudo aqui é a "meia boca", nada é sério. Não ha comprometimento com trabalho, com as pessoas, com nada ou com ninguém. O negócio é levar a melhor. O negócio é colocar em prática o "jeitinho brasileiro". Isso que importa, o resto é balela.

Faz de conta que ha policiais nos protegendo, nos dando assistência, combatendo crimes, tendo real comprometimento com seu trabalho. Faz de conta que nós temos uma justiça JUSTA, que dá acesso a todos, independente de credo, cor, raça, condição social. Faz de conta que nós elegemos os governantes pra nos representar. Faz de conta que o Rio de Janeiro não tem problemas ao ponto do prefeito governar a cidade detrás de um laptop. Faz de conta que a saúde pública funciona. Faz de conta que dando um cafezinho ao policial, iremos resolver a irregularidade que nós cometemos. Faz de conta que o nosso povo é educado. Faz de conta... faz de conta... faz de conta.

Se Charles de Gaulle disse ou não, que o Brasil não é um país sério, nunca saberemos, mas que faz todo sentido, isso faz. É verdade. Brasil não é sério. Vive de políticos corruptos que mesmo havendo provas cabais contra eles, o máximo o que acontece é uma falsa "cassação" de seus direitos, mas que assim que a poeira baixar, voltam sorrateiramente sem nenhuma pena cumprida. Vive de um povo que só pensa em si e esquece do coletivo. Que exige que a lei seja aplicada contra o OUTRO, mas nunca conta SI.

Ninguém faz nada pra melhorar essa cidade, esse país. É puro faz-de-contas. Aqueles discursos inflamados, emocionados que vemos nossos representantes fazendo, é puro deboche, teatro... faz-de-conta.

Brasil é um grande FAZ-DE-CONTAS!

sábado, 15 de novembro de 2008

O Rio que não queremos II

Como o carro tinha rastreador, ele foi achado no bairro de Benfica, na subida de uma favela. As primeiras palavras que ouvi do encarregado foram "O carro ta com um porradaço, sr Guilherme.". Ainda perguntei se havia alguma coisa dentro e ele disse que só estava vendo um molho de chaves e uma carteirinha. MAIS NADA. Quer dizer, mais grana pro conserto do carro.

Todas as vezes que enviei e-mail pro Cesar Maia, ele me respondeu de uma forma ou de outra. Menos dessa vez. Por que será???? Será que o nosso queridíssimo prefeito da ex-cidade maravilhosa não tem nada a dizer? Ou será que ele chutou o balde de vez depois que Solange Amaral nem chegou ao 2º turno?

Pois é. Enquanto o prefeito governa a cidade do Rio de Janeiro atrás de um laptop, pessoas são mortas, roubadas, furtadas... cansei.

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

O Rio que não queremos

Hoje, eu, minha esposa, minha sogra e minha irmã entramos para estatística.

Nós estávamos voltando da formatura de mestrado da minha esposa, indo pra casa, quando fomos fechados por um carro à nossa frente, saindo 4 marginais (3 deles eram nitidamente menores de idade) com arma em punho e dizendo pra gente sair do carro. Levaram TUDO! Nossos documentos, filmadora, máquina fotográfica, aliança, celular, relógios, carteira (cartão de crédito, talão de cheque e por ai vai). Isso foi as 22 horas de uma quinta-feira no Mirante do Pasmado.

Minha revolta é tamanha que nem sei se conseguirei dormir hoje. Revoltado com essa violência, revoltado com essa cidade, revoltado com os nossos governantes que jogaram essa ex-cidade maravilhosa às traças, revoltado com a falta de fiscalização, revoltado com a falta de policiais, revoltado com um caminhão de impostos que pagamos que vão para os bolsos dos políticos, revoltado com esse sistema hipócrita, revoltado com esse país de faz-de-conta. Em suma, REVOLTADO!

Penso em sair do Rio de Janeiro ha tempos, mas dessa vez essa vontade cresceu e muito!

Não agüento mais ficar recluso em casa com medo de sair de casa, não agüento mais sair de carro e ficar olhando assustado para todo mundo que se aproxima, não agüento mais deixar de consumir alguma coisa que eu goste para não chamar atenção, não destoar dos demais, não agüento mais querer vestir uma roupa "melhorzinha" e não poder por medo, não agüento mais deixar de ir à lugares que acho que vão chamar atenção.

Enquanto isso, na "Batcaverna", grupos de direitos humanos protegem a "integridade" física e psicológica desses marginais que fazem o que querem, como querem, da forma que bem entendem e, o pior, terem a certeza da impunidade, que NADA lhes acontecerá.

Enquanto isso, na "Batcaverna" (2), esse pobres coitados, indefesos, com psique em formação, menores de idade, que assaltam, matam, ferem, são INTOCÁVEIS perante a lei.

É revoltante saber que a única coisa que se pode fazer nessa cidade é rezar para que nada aconteça aos nossos entes queridos.

Falando nisso, encerro esse texto pra rezar... REVOLTADO.

sábado, 8 de novembro de 2008

A forte tendência

Tenho uma forte tendência, depois de algum tempo, de fazer as coisas no "automático". Obviamente, isso me induz ao erro. Mas é puramente involuntário, pois minha concentração já não é lá grandes coisas, ainda sim, se começo a fazer uma coisa reiteradamente, por diversas vezes, da mesma forma e sempre a mesma coisa, ai já viu né, meus pensamentos criam asas e vão por ai.

Isso acontece muito quando estou estudando uma matéria que não gosto, como direito civil. São páginas e páginas de leitura maçante, chata, pero essencial, e quando dou conta, meu pensamento está nos próximos livros que terei que ler, em começar a estudar matérias que gosto, na minha esposa, nas próximas viagens, nos meus treinos de jiu-jitsu, na minhas corridas...

Já estou fazendo exercícios para "melhorar" minha concentração, mas é um processo lento e por isso, as vezes acho que não está funcionando nada.

Por que não nasci um gênio? Polparia-me de decepções como essa. :)

Só vislumbro uma forma de me manter "alerta" e "concentrado"; diminuir o tempo de leitura da mesma matéria, voltando nela mais vezes por dia. Ou seja, manter a rotatividade e não deixar cair na mesmice.

Será que isso vai dar certo?