segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Erro pela amizade

É muito complicado trabalhar com amigos. É mais complicado ainda trabalhar com o marido da melhor amiga da sua esposa. O cara não é seu amigo, mas é preciso ter a mesma conduta de como fosse seu amigo.

No caso em tela, o cidadão é uma pessoa honesta, mas muito confuso e as vezes parece que não entende muito bem o que falam para ele. Pior. Ele não questiona, deixa como está.

O contrato de exclusividade foi assinado com o prazo de 90 dias. Ou seja, no final dos 90 dias, o contrato seria extinto naturalmente. Mas não foi assim que o cidadão entendeu. Após passado 1 mês do término do contrato, liguei para o cidadão dizendo que como o contrato já havia terminado, colocaria outra pessoa "na jogada". Não tinha que ligar, mas assim o fiz por consideração.

Ato contínuo.

Ele ficou furioso, dizendo que eu estava sacaneando-o.

- Como assim te sacaneando, "fulano"? - Indaguei.
- Nós assinamos um contrato de exclusividade e agora você vai colocar outra pessoa para vender comigo? Isso é sacanagem!
- O contrato terminou há 1 mês!!! Cadê a sacanagem?
- Isso é sacanagem!
- Você está entendendo o que estou falando? Nosso contrato de exclusividade terminou há 1 mês e não houve renovação!
- Vou parar de anunciar, então!
- Ta bom.
- Tchau!
- Tchau!

Dias depois o cidadão conseguiu concretizar o negócio.

Considerações finais.
Apesar de não ser meu amigo, tive que trata-lo com "cuidado", como se de "vidro" fosse, para não acontecer nenhum mal entendido e a amizade de minha esposa com a esposa dele não ficar estremecida. Essa foi a última vez que trabalhei dessa forma! Pois se fosse com um "desconhecido", no dia seguinte do término do contrato já falaria com outras pessoas sem comunicar a pessoa. Negócios. Nada de errado. Mas como não foi um desconhecido, tive que "ficar cheio de dedos" com o cara.