sábado, 30 de julho de 2011


Estava lembrando de um episódio que aconteceu comigo em duas ocasiões em dois países diferentes; em Florença, na Itália e em Budapeste, na Hungria.

Para quem adora pizza, como eu, sabe que aqui no Brasil o queijo é ingrediende "padrão" das pizzas. Ou seja, mesmo que não a palavra "queijo" esteja escrito no cardápio, você sabe que ele estará lá. Mas isso aqui é aqui no Brasil e nos EUA, mas não na Europa.

Em Florença, me deu uma vontade enorme de comer pizza. Fomos, então, a um restaurante só para isso. No cardápio li os ingredientes; "molho de tomate, alho, rodelas de tomate, rúcula" e mais alguns ingredientes que não me vem à cabeça. Não li o "queijo", mas para mim já era implícito.

A cada minuto minha fome aumentava e não via a hora de saborear uma pizza feita na Itália! Quando chegou, vi de cara que não havia queijo. Reclamei com o garçom e ele me mostrou no cardápio que essa não tinha queijo. Pedi a ele que colocasse para mim, então.

Em Budapeste aconteceu novamente comigo, pois já havia me esquecido desse detalhe.

Resumo da ópera; leia os ingredientes que acompanham a pizza, pois no velho continente eles seguem à risca.

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Bandidos travestidos de taxistas

Há muito anos que não pegava um táxi no aeroporto do Galeão (aeroporto internacional do Rio de Janeiro) quando chegava de uma viagem internacional. Sempre havia alguém esperando por mim. Dessa última viagem que fiz (voltei dia 11/07) não quis incomodar ninguém e resolvi pegar um táxi.

Ainda na área de desembarque fui até uma cabine de táxi para usar o serviço (há várias cabines de diferentes companhias uma do lado da outra). Cobraram-me R$ 99.00 até a minha casa!!!! Marcando no taxímetro, bandeira 2, a corrida não sai por mais de R$70,00! Bom, desiste e fui para a saída do aeroporto. Começou, então, a gritaria dos taxistas para angariar clientes. Vários gritavam ao mesmo tempo. Como estou cansado de assistir na mídia denúncias contra a máfia dos taxistas em cobrar um preço abusivo por uma corrida, sem usar o taxímetro, pensei duas vezes em ligar para alguém da família para nos pegar. Resolvi, então, ir de táxi. Mal saí pela porta do aeroporto uns 10 me abordaram. Um deles foi pegando minhas malas. Não deixei:

- Calma ai! Calma ai!
- O senhor quer um táxi?
- Vai no taxímetro, né?
- No taxímetro? Não. Aqui é táxi especial. É preço fechado.
- Então não.
- Com taxímetro é ali do outro lado.

Nisso aparece um deles dizendo que o valor da corrida era em cima do taxímetro.

- Então vamos.

O motorista e eu viemos conversando pelo caminho e ele me contou o sufoco que passava por trabalhar no aeroporto. Uma delas foi que pouco antes de eu chegar, o mesmo grupo de taxistas que estava na porta de desembarque, arrecadou uma boa quantia e entregou ao guarda municipal para que fizesse vistas grossas às irregularidades que ali aconteciam.

É inadmissível que uma cidade como a do Rio de Janeiro, que vai sediar uma Olimpíada, que vai receber vários jogos da Copa do Mundo, tenha bandidos travestidos de taxistas, extorquindo turistas na porta da entrada da cidade! Não há fiscalização! Quando tem, eles são corrompidos.

Podem escrever o que vou dizer. Em 2014 durante a Copa do Mundo, vai dar merda. MUITA merda.

Ah! Paguei pela corrida o valor de R$ 67.00.