quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Má influência...

Vejam só essas fotos. As tirei nesse feriado passado (19-22/11) em Buenos Aires. "Nossa cultura" está influenciando de forma negativa a Argentina...

O flanelinha "guiando" o motorista.

O flanelinha "guiando" o motorista (2).

A placa aponta a "mão" da rua para a direita e tem um carro de um
desnorteado (ou seria um brasileiro ao volante?) estacionado no sentido contrário.

Quando vi esses dois carros estacionados dessa forma, cada um
de um lado da rua, comecei a rir, pois me senti no Rio de Janeiro!

A cultura argentina esta absorvendo esse nosso péssimo hábito. Mas mesmo assim continuam anos luz a nossa frente em relação a educação, cultura, respeito as leis, a vida...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Espanto

fonte: Globo On line de hoje (17/11/09)

Olhe esta foto. Olhou? Pois você, provavelmente, nunca verá isso aqui no Brasil. Essa organização, respeito ao próximo, respeito aos direitos do outro, educação, é quase uma utopia se pensarmos em BRASIL. É, apenas, uma fila para abastecimento de gás natural na China e que o brasileiro não conseguiria fazer... NEM chegar perto. É tão simples... mas parece ser impossível para nós . Se fosse aqui... bom, deixe para lá. Você já sabe o que eu vou dizer.

domingo, 15 de novembro de 2009

BRAVO!!!


Sou fã deste juíz federal da 3º região (São Paulo e Mato Grosso do Sul), Fausto Martin de Sanctis. É um magistrado sério, honesto e procura sempre ser justo. Veja a entrevista dele à Folha de São Paulo. Certeiro! Matéria retirada da AJUFESP (http://www.ajufesp.org.br/news.php?id=66).

"Juiz que abriu processo contra russo apontado como financiador da parceria Corinthians/MSI diz que país é permissivo com crime.

"Método tradicional de investigação não chega a lugar algum"

EDUARDO ARRUDA
LILIAN CHRISTOFOLETTI
DA REPORTAGEM LOCAL

Com fama de juiz linha dura, Fausto Martin de Sanctis, 43, diz que a investigação tradicional não é suficiente para combater lavagem de dinheiro. Titular da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, ele foi responsável pela prisão do banqueiro Edemar Cid Ferreira e pelo processo contra o magnata russo Boris Berezovski, apontado como financiador da parceria Corinthians/ MSI.

FOLHA - O Brasil, que atrai magnatas como Boris Berezovski e narcotraficantes como Abadia, é um bom país para lavar dinheiro?
FAUSTO MARTIN DE SANCTIS - Quanto mais um país tiver gente predisposta a fazer serviços ilícitos, mais fácil será a concretização da lavagem. Lamentavelmente, no Brasil, por questões culturais e econômicas, observamos pessoas predispostas a colaborar com criminosos. Nossa sociedade é ambígua.
Utiliza-se de pequenas vantagens, como a compra de produtos pirateados ou a lavratura de escrituras por preço inferior, para não pagar tributo. São vantagens que esbarram no crime organizado. E isso é feito por pessoas consideradas de bem, que vêm de ambientes em que, na teoria, os princípios da honestidade e do cumprimento da lei são absolutos. A ambigüidade contribui para a sensação de permissividade no país.
No exterior todo mundo sabe como é o Brasil. Por conta do controle deficiente, algumas pessoas decidem aplicar seus valores aqui. A lavagem é a falência total do combate aos crimes graves pelos métodos tradicionais. Mas, é bom deixar claro, isso está mudando.

FOLHA - Quantas pessoas foram condenadas no Brasil, de forma definitiva, por lavagem de dinheiro? Houve repatriação de valores?
DE SANCTIS - A recuperação de ativos é muito difícil porque depende do trânsito em julgado [encerramento] do processo. E, infelizmente, não temos notícia disso. O processo de lavagem é volumoso, complexo e de difícil detalhamento. E o investigado geralmente usa os melhores advogados e todas as formas de recursos, habeas corpus e mandados de segurança, que fazem com que o caso não tenha fim. Isso além das dificuldades naturais da Justiça.

FOLHA - O que precisa mudar?
DE SANCTIS - A estrutura judiciária tem de ser rediscutida. Concebida no passado, ela tem levado os processos a resultados pouco desejáveis. Temos muitos casos com condenações que foram extintos por prescrição. Isso estimula a litigiosidade. A parte recorre para ganhar tempo, para que o processo chegue a esse fim.
Mas muito se avançou. Em 1991, 1992, não existia uma Justiça preparada para crimes econômicos, e incluo aí o Ministério Público e a polícia. Hoje temos varas especializadas em crimes financeiros.

FOLHA - A especialização está sob análise no Supremo. Dois ministros disseram que a distribuição da ação deve ser aleatória entre os juízes, e não dirigida a uma vara específica.
DE SANCTIS - Isso ainda está pendente de decisão. O importante é que a especialização trouxe uma celeridade, um ganho de conhecimento das pessoas envolvidas. E a sociedade já percebeu que a Justiça está começando a incomodar os criminosos de lavagem de dinheiro. No passado não se chegava perto de ninguém poderoso. Que problemas temos hoje?
Excesso absoluto de recursos, o que gera uma obstrução sensível na condução de processos em primeira instância. Por conta da alegação de uma parte, uma pessoa [magistrado] tem o poder de paralisar um processo que está há anos em uma vara.

FOLHA - O que precisa mudar, a mentalidade dos juízes ou a lei?
DE SANCTIS - Precisamos repensar todo o sistema. No Brasil, temos quatro instâncias de julgamento. Não é possível! O que a Constituição tem de assegurar é o duplo grau de jurisdição, no sentido de revisão de uma decisão tomada. Depois, não cabe recurso, a não ser eventualmente um especial. Tem de haver uma filtragem.
É preciso existir uma sensibilidade de todos para reconhecer que esses recursos, não os tradicionais, mas o habeas corpus e o mandado de segurança, se tornaram instrumentos de obstáculo sensível ao processamento de feitos.

FOLHA - Limitar os recursos não fere o direito à ampla defesa?
DE SANCTIS - Ninguém está defendendo aqui a violação de princípios que foram consagrados em determinado momento histórico. Muito do que é defendido hoje no Brasil é resultado da luta da época do Iluminismo. Mas temos que nos atualizar. O mundo não é mais o mesmo. A lei existe para os homens e tem que servir à sociedade para a qual foi editada. A nossa sociedade reclama hoje, e com toda razão, a falta de um Judiciário eficiente.

FOLHA - O sr. está com um caso de lavagem envolvendo a parceria Corinthians/MSI. Por que usar o futebol, que está enraizado na cultura brasileira, para lavar dinheiro?
DE SANCTIS - Eu não posso afirmar que houve uso do futebol. Existe a acusação de uma lavagem e o futebol seria o meio dela. Isso é uma acusação. Como falei antes, a criminalidade organizada vai para os caminhos em que não há controle algum.

FOLHA - Futebol é um caminho fácil para lavar dinheiro?
DE SANCTIS - Desconheço outro feito que envolva futebol diretamente. Agora, a gente sabe, até por comentários de jornalistas especializados, que existem problemas éticos sérios, o que talvez seja um facilitador para a lavagem. Isso tem de ser averiguado no processo.

FOLHA - Se o clube for condenado na Justiça, ele deve ser condenado no âmbito esportivo também?
DE SANCTIS - Não posso falar do âmbito esportivo. As ações da PF e da Justiça têm tido uma repercussão enorme na sociedade. Entrei em contato com uma pessoa do mercado financeiro que disse que o impacto de algumas decisões de varas especializadas têm compelido o mercado a tomar certas cautelas, têm feito pessoas refletirem sobre tudo, para que estabeleçam controle sobre elas mesmas e não sejam acusadas de contribuir com a lavagem.

FOLHA - O sr. se sente pressionado ao julgar um caso que envolve a paixão futebolística?
DE SANCTIS - Em todos os casos tento dar consistência à minha convicção, que tem de chegar ao papel de forma clara para que os tribunais apreciem aquilo que julguei. Muitos casos vão para a imprensa por conta das paixões sociais e pessoais. Tento, de todas as formas, não me envolver. O juiz já se desgasta em tomada de decisões, se angustia porque entra em choque com seus valores pessoais, seus eventuais preconceitos.

FOLHA - A disputa entre a PF e o Ministério Público, como ocorreu no caso do Corinthians, prejudica a investigação?
DE SANCTIS - Se existem instituições que estão disputando entre si, é péssimo, só favorece o crime organizado. Se hoje fala-se em cooperação internacional, é porque nacionalmente todos têm de cooperar. Uma disputa não é salutar, pois fomenta a vaidade e manobras de determinadas partes, que vão se valer de intrigas para conseguir algum benefício judicial.

FOLHA - O sr. lida com questões polêmicas, como escuta telefônica, delação premiada, quebra de sigilo, busca e apreensão. O combate à lavagem pressupõe o uso de técnicas invasivas?
DE SANCTIS - O combate tem de se valer de técnicas especiais de investigação. Isso já é reconhecido pelos organismos internacionais e recomendado em convenções da ONU. Essas técnicas são indispensáveis para o descobrimento do crime organizado. Métodos tradicionais não chegam a lugar algum.

FOLHA - O inquérito deve ser sigiloso até para advogados e acusados?
DE SANCTIS - Acho recomendável que se respeite o sigilo da investigação inicial. É isso que permite a eficácia de uma operação. Não é possível achar que um caso vá obter resultado se as informações forem totalmente abertas. É óbvio que, existindo uma medida direcionada para determinada pessoa tida como investigada, a abertura deve ocorrer. Mas, antes, isso redunda na total ineficácia da investigação e na paralisação do caso, já que os constantes pedidos de cópias fazem com que o inquérito não vá mais para a polícia.

FOLHA - Novamente, qual o limite para garantir o direito de defesa?
DE SANCTIS - O limite é caso a caso, de modo que não inviabilize a investigação. Já vimos pessoas que contratam um profissional para ter acesso à investigação e assim fazer um redesenho estrutural societário para esconder um envolvimento.

FOLHA - A prisão preventiva é uma condenação antecipada?
DE SANCTIS - De jeito nenhum. E não pode ser. A prisão preventiva é decretada quando o réu foge ou pretende fugir ou ameaça testemunhas ou faz do crime uma prática reiterada.
O fato é que só vemos prisões preventivas de brasileiros decretadas no exterior. Os fatos estão aí para demonstrar que algumas solturas têm implicado em réus fugindo do país. São presos só quando estão no exterior. Isso é uma realidade.

FOLHA - Como coibir abusos nas operações da polícia?
DE SANCTIS - Os abusos têm que ser coibidos com ações da Justiça. As operações não são da Polícia Federal, são da Justiça.
A 6ª Vara tem feito operações sempre que necessário e com muito cuidado. As interceptações são objeto de apreciação sistemática e todos aqui trabalham muito para que se faça um serviço de qualidade.

FOLHA - Alguns advogados dizem que a 6ª Vara Federal, da qual o sr. é o titular, é uma "câmara de gás".
DE SANCTIS - Já ouvi e não concordo. O juiz não é rigoroso. Rigorosa é a lei. Acho que esse tipo de afirmação é ofensiva à medida que não reconheço nisso a imparcialidade do juiz. Exploram isso para desmerecer o trabalho feito aqui. No caso do Banco Santos, por exemplo, 13 pessoas foram absolvidas e dez condenadas. A imprensa tem uma ótica própria, realçou as condenações. Eu tenho uma preocupação muito grande em ser justo. Eu rejeito denúncias, eu absolvo. O juiz tem que ser firme. A sociedade espera de mim firmeza. Quem não for firme tem que sair daqui. "

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Hors concours!


Essa vista do Rio de Janeiro é simplesmente HORS CONCOURS! "Aportuguesando", essa vista é SACANAGEM! Deslumbrante!

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

É difícil...

Que os atendentes de telemarketing são despreparados (muito por causa da própria empresa que não lhes dão treinamento) isso já é público e notório. É falado constantemente na mídia, sendo eles, inclusive, alvo de chacota. Mas não saber sobre um produto/serviço muito usado da empresa... já é o o fim da picada.

Estou querendo migrar para o blackberry e liguei para a TIM (minha operadora no MOMENTO) para me informar sobre os planos que eles disponibilizam. Depois de me passarem 2 vezes de "setor" e me deixarem esperando um tempo razoável para eu ter que "usar a reserva da minha paciência", eis o diálogo, motivador, que tive com o atendente:

- Boa noite. Quero ter informações sobre planos para o blackberry. - Disse, eu.
- Não entendi, senhor. - Respondeu o atendente.
- Quero informação sobre os planos que vocês têm para o blackberry.
- Blackberry, senhor?
- Sim. Blackberry.
- Senhor, não temos nenhum plano blackberry, senhor. Não com esse nome.
- O que? - o despreparo do atendente é tão grande que até eu me surpreendi, me deixando sem palavras.
- Senhor, não temos nenhum plano com esse nome. Mas temos outros, inclusive se o senhor quiser fazer um "upgrade" no seu...
- Não! Não quero fazer upgrade nenhum! - cortei - quero apenas ter informações sobre o blackberry!
- Desculpa, mas eu não estou entendendo o que o senhor quer.
- Ta bom. Obrigado. - Minha paciência chegou no fim e desliguei.

Ou seja, como assim não conhece um produto que a empresa, a qual ele trabalha, oferece? Não é uma das funções dele saber sobre os produtos da empresa???

Não sei quem é pior. Se é a empresa, que não dá um treinamento adequado aos seus funcionários e os deixa "ao deus dará", ou se é o atendente que não tem interesse em saber mais sobre a empresa, e seus serviços, e fica apenas no B-A-BA.

Está difícil... vou a uma loja me informar... se é que eles me darão esse tipo de informação.

domingo, 8 de novembro de 2009

O erro de leitura

"Niemeyer está fechada para demolição no Vidigal"

Quando li essa manchete no jornal Globo On Line de hoje (8/11/2009), por um erro meu de leitura, fiquei radiante de alegria! Mas esse mesmo sentimento tornou-se decepção no momento seguinte à minha 2º leitura, dessa vez certa. Explico. Ainda sonolento, li DO em vez de NO. Ou seja, li que o Vidigal seria demolido e não que haveria uma demolição NO Vidigal.

Para quem não é daqui do Rio de Janeiro e não conhece, Vidigal é uma favela que fica entre os bairros (SITIO, para minha família e amigos portugueses) do Leblon e de São Conrado e que tem uma das vistas mais deslumbrantes que já conheci.

O Rio de Janeiro é a ÚNICA cidade no MUNDO onde as melhores vistas, as mais deslumbrante, as mais desconcertantes, quem têm são pessoas que não pagam impostos, que ocuparam de forma irregular, tornando a região desvalorizada pela pobreza e pelo tráfico. Vidigal e Rocinha são duas das favelas que têm as melhores vistas do Rio de Janeiro.

Não sei se ha mais jeito de reverter essa situação, pois depois de instalada, a pessoa só pode ser retirada via judiciário. São décadas e décadas de ocupação irregular e de desleixo dos nossos governantes. O ex prefeito do Rio, Cesar Maia, foi um que LARGOU a cidade "ao deus dará", fazendo vista grossa às ocupações irregulares, dentre tantas outras irregularidades.

A favela do Vidigal vista do alto - a esquerda, na encosta do morro

A favela do Vidigal vista de noite, com as luzes acesas - a esquerda, na encosta do morro.

Parte da vista que os moradores do Vidigal têm.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

hahahaahahahahahahah

"Rio de Janeiro não é violento, diz secretário de segurança do estado"

onte:http://g1.globo.com/Noticias/Politica/0,,MUL1367643-5601,00-RIO+DE+JANEIRO+NAO+E+VIOLENTO+DIZ+SECRETARIO+DE+SEGURANCA+DO+ESTADO.html


Hahahahhaahahahhahhahahahahahahahahhaahhaha Como adoram colocar humoristas no governo! ahahahahahaahhahah
Não tenho nem forças para comentar essa declaração! ahahahahaahahahahahahhah
Desculpem, mas não aguent... hahahahahahahaahahhahahhah