segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Nosso cérebro

Ha quem diga que usamos apenas 1% da capacidade do nosso cérebro. Se é verdade, eu não sei, mas que estamos a anos-luz de usarmos a capacidade total dele, isso sim!

Nosso cérebro é um vulcão adormecido que está esperando ser cutucado pra agir para e por nós. É ele quem nos guia, nos presenteia, nos auto-sabota (espero não estar fazendo nenhum pleonasmo aqui:) ). Nós temos uma poderosíssima arma a nosso favor e não sabemos usar. Lembro-me claramente de um episódio que aconteceu comigo num intervalo de 10 dias. Na época ainda competia em jiu-jitsu e estava um pouco acima do peso. Por isso tinha que perder o quanto antes. Passei um dia todo sem comer, só treinando. Resultado: no final do dia, de tão fraco que estava, peguei um resfriado e caí de cama. Dias depois, já recuperado, passei um dia todo sem comer, só treinando (novamente). Só que dessa vez foi por esquecimento. No final do dia, não havia sinal nenhum de gripe e tampouco de fraqueza. Ou seja, quando quis ficar sem comer para perder peso, meu cérebro deve ter dito: "Esse cara é maluco. Vamos acabar com a festa dele." Dias depois, quando esqueci, completamente, de comer, meu cérebro entendeu que não precisava me "punir" e me manteve saudável. As atividades foram as mesmas, o esforço foi o mesmo, tudo foi o mesmo, a não ser pela intenção. A intenção, isto é, a mensagem que enviei ao meu cérebro, que fez toda a diferença pra que eu não caísse de cama novamente.

Ha um estudo recente, que começou na década de 70 nos EUA, chamado de Programa Neurolinguistica (PNL), que segue essa mesma linha de raciocínio. A mente é programável para fazer o que desejarmos, basta que nós saibamos programar. Tentei usar essa técnica num trauma de infância e deu certo. Ainda bem novo, uma vez comi tanto chocolate em forma de guarda-chuva (quem tem 30 e poucos anos sabe o que estou falando), que passei dois dias passando mal. O trauma foi tão grande que toda vez que via esse chocolate em forma de guar-chuva, passava mal só de olhar. Pois bem, usei essa técnica de dissociação e hoje como, naturalmente, esse chocolate em forma de guarda-chuva (que por sinal, só fui achar numa tendinha no centro do Rio de Janeiro).

O que quero dizer é que nossa mente associa, dissocia, cria, destrói, materializa, esquece, guarda. Basta saber o caminho. Numa dessas minhas “andanças” pelos livros, li uma frase que guardo comigo até hoje: “Pensar é o primeiro passo para que se torne realidade. Diga isso ao seu cérebro e ele se encarregará do resto.”.

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