domingo, 10 de maio de 2009

E o ABSURDO continua!

Essa matéria é do dia 9/05/09, do jornal O Globo.

Mais um fato triste e revoltante. Essa matéria se refere a um empresário que foi baleado por bandidos, saindo da praia da Barra, quando tentaram roubar sua moto. A matéria diz que ele reagiu, mas não é verdade. Ele é irmão da melhor amiga da minha esposa e disse que não reagiu e tampouco fez qualquer gesto que pudesse ter assustado os marginais. Se a bala tivesse entrado um milímetro para esquerda, ele teria morrido e se tivesse entrado 1 milímetro para direita, ficaria paraplégico, pois atiraram no rosto e saiu pela coluna. Por sorte, ele já está bem e amanhã terá alta (10/05).

Ou seja, a vida está banalizada. A bandidagem está atirando à esmo, sem piedade, sem qualquer culpa. Nada é feito para conter essa criminalidade. Eles estão cada vez mais ousados e o Estado cada vez mais acuado. As penalidades para quem descumprissem a lei foram criadas para inibirem tal conduta tipificada em lei, mas não é isso que acontece aqui no Brasil. Alguns doutrinadores do direito penal dizem que não precisamos de leis mais duras, pois as existentes já são duras. Falta-nos aplicá-las de forma rígida e impiedosa, "ipsis litteris", como manda a lei.

Com máxima vênia, discordo veementemente! Nossas leis são brandas, dão muita margem à interpretações errôneas, protegem o criminoso. Nossa Constituição Federal foi outorgada logo após um longo período de ditadura e por isso nos deram muita liberdade, muitos direitos e poucas obrigações.
Um exemplo latente disso é o tempo máximo que o bandido pode ficar preso. O máximo que uma pessoa pode ficar presa aqui no Brasil é 30 anos. Mate 1 ou 30 pessoas, o máximo de tempo que o bandido será afastado do convívio da sociedade é de 30 anos!!! É um ABSURDO! É uma falta, completa, de nexo e de justiça. Já está mais do que na hora do Brasil deixar de proteger a bandidagem e proteger o povo de bem, que acorda as 5 da manhã para ir trabalhar. Aquele que paga um caminhão de impostos. Aquele que tem um ente, ou até ele mesmo, vítima da violência. Está na hora de se preocuparem mais com a integridade física e mental das vítimas da violência, de suas famílias e não desses energúmenos, esse câncer. Juntando tudo isso, nossa polícia, políticos e remanescentes são altamente "corrompíveis", corporativistas.

Hoje em dia, depois de tantas barbaridades, injustiças pelo nosso Brasil a fora, eu defendo a pena de morte. Houve um tempo em que essa ideia nem passava perto da minha cabeça. Mas mudei. Eu levanto e sustento essa bandeira! Infelizmente, enquanto tivermos essa Constituição Federal em vigência, nunca poderemos mudar essa ideia e tantas outras que vão de encontro com o senso de justiça.

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