segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Belo presente de Natal - SERASA

No dia 23/12/2009, fui até uma loja VIVO para fazer a portabilidade para esta empresa. No momento da transação fui surpreendido com uma surpresa "pra lá" de desagradável. Não podia fazer a transferência de operadoras porque meu nome estava no SERASA (pendência restritiva). Das palavras do atendente até eu assimilar a informação, demorei uns 5 segundos.

- O que?! Meu nome está no SERASA? Como assim?! Por que?
- Aqui não mostra o motivo, senhor. O senhor tem que ir até um dos postos do SERASA e lá eles vão imprimir essa informação.

Em fim, meu nome estava no SERASA e eu nem sei o por quê, ao certo. Logo eu, que pautei minha vida toda em ser correto em tudo que faço, SEMPRE cumpri com as minhas obrigações, NUNCA passei um cheque sem fundo, SEMPRE paguei meus impostos, sempre fui correto com as pessoas...

Saí da VIVO atordoado e muito puto da vida! Não preciso nem dizer que nem dormir direito do dia 23 para o dia 24..., quer dizer, dormir 40 minutos só. Véspera de Natal e eu saindo de casa as 7:45 da manhã para ir à Central do Brasil (Rio de Janeiro - único posto do SERASA aberto nesse dia) na tentativa de descobrir, parcialmente, o que havia acontecido.

Lá chegando, quando li o motivo pelo qual meu nome estava no SERASA, fiquei mais puto ainda! O banco "TAL" (direi o nome logo após o ingresso na justiça em 2010. - Fica assim, estabelecido, por hora, o nome do banco; TAL) havia colocado meu nome no SERASA em julho desse ano de 2009, por eu, supostamente, ter passado um cheque sem fundo.

Saí de lá e fui direto à uma agência do banco TAL e lá expus a notícia tragicômica à gerente. Depois de pedir meu CPF, ela disse:

- É um cheque sem fundo.
- Sim, isso eu sei, porque está escrito aqui. Qual o valor?
- R$ 55.00 reais.
- R$ 55.00 reais???? Minha senhora, sabe ha quanto tempo eu encerrei a minha conta nesse banco? Ha mais de 3 anos!!!! Para ser mais preciso, em março de 2006!
- Será que não foi um cheque pré-datado?
- Ué! Não dá para ver ai?
- Não. O senhor tem que ir à sua agência, lá na Gávea, e pedir o espelho dele (microfilmagem).
- Com certeza não foi um pré-datado! Primeiro, que só passava cheque pré-datado para a academia e depois, antes de encerrar a conta, me certifiquei que não havia mais cheques para serem compensados.

Saí do banco MUITO PUTO. Passei o dia 24 até o dia 28 com isso na cabeça, mal conseguindo dormir. Hoje, dia 28, acabei de voltar da minha ex-agência e descobri que não só a minha assinatura foi falsificada, mas também a forma como escrevo por extenso (escrevo de forma corrida e não em "caixa alta", como está) e o cheque si, caracterizando crime de falsidade material. Estava muito puto e esbravejei contra o gerente:

- Isso é um absurdo! Como vocês não conferem a assinatura???
- Senhor, era de valor baixo. É quase impossível conferir todos os cheques de valor baixo que entram...
- Eu não quero saber se o valor é baixo ou não. Porque agora, por um erro de vocês, sofri um constrangimento e não pude comprar o que queria!

Resumindo (haahhhhaahahhha depois desse texto todo ainda digo "resumindo"), reconheceram que não era a minha assinatura e já tiraram o meu nome da "pendência restritiva". Mas como todo banco é filho da puta, ainda me cobraram R$ 4.20 pela cópia do espelho (microfilmagem), que pegarei dia 5/01. Pedi, então, uma xerox do cheque que estava à mostra na tela do computador deles. Os R$ 4.20 da cópia recuperarei no valor dos danos morais.

Próximo passo é ingressar na vara cível (no JEC, os juízes são leigos - advogados, ainda estudando - e não juízes togados, concursados), pois pode-se chegar ao teto (40 salários), coisa que no JEC eu não receberia nem a metade disso. JEC (juizado especial cível) é o antigo JUIZADO DE PEQUENAS CAUSAS.

Eis a xerox do cheque:
Por motivo de segurança, apaguei algumas informações. Bom, essa NÃO é a minha assinatura, não escrevo o valor dessa forma e tampouco moro/morei em Duque de Caxias (outro município).
O banco TAL terá que me pagar uma BOA quantia de danos morais...

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