quarta-feira, 16 de junho de 2010

A insdústria por de trás da filantropia

Adoro ficar no recanto de nossa casa quando posso. Principalmente sem fazer nada, olhando para o teto, lendo um livro, vendo televisão, na internet, no silêncio. Mas infelizmente esses momentos são raros. Quando tenho a felicidade de ter esses raros momentos, como estou tendo hoje, vejo como é irritante o telefone tocar o dia inteiro com pessoas pedindo... pedindo... pedindo. Pior. Atendi a 10 ligações (isso mesmo! 10! Não estou arredondando ou exagerando! Eu contei 10 ligações.)! TODAS elas eram de alguém pedindo dinheiro para alguma "instituição". É impressionante a quantidade de "instituições" que pedem dinheiro! Só fazem pedir, mais nada! DUVIDO que metade dessas "instituições" seja séria ou destina o dinheiro arrecadado, na sua totalidade, para sua, aparente, finalidade. DUVIDO! Aposto o que quiser e com quem quiser!

São poucas as instituições sérias, que foram criadas para ajudar. Hoje em dia aqui no Brasil, fazer filantropia virou uma indústria de fazer dinheiro com a bondade alheia! Lamentável, mas é verdade.

Esqueci de dizer que a partir da terceira ligação, comecei a desligar o telefone assim que descobria que era mais um pedinte, mal deixando a pessoa gastar seu latim e nem entupir meus ouvidos de ladainha.

Ha quase 10 anos que ajuda crianças, mensalmente, contribuindo com dinheiro para sua educação, roupa, comida e etc. As acompanho de perto sempre que posso e mesmo assim, as vezes fico com a pulga atrás da orelha quanto a destinação do meu dinheiro. É uma instituição séria, mas a "pulga", volta e meia, ronda a minha orelha.

Como dizia um professor meu, o brasileiro tem o dom de estragar o que é bom e de piorar o que já está ruim.

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