sexta-feira, 15 de setembro de 2006

A vida por 50 reais!

Quanto vale a vida? Quem disse 50 reais, acertou.

Li uma reportagem em que um homem foi contratado para matar um outro homem por míseros 50 reais! O "diálogo" foi simples, rápido e assustador. Parece que estavam marcando um jogo de futebol; "Quer 50 reais? Pôe o Joel pra dormir". E assim, mais uma vida foi tirada por motivo torpe.

Hoje em dia, a vida, que deveria ser o nosso maior patrimônio, está banalizada. Não há respeito à vida. Não há mais limites. Não há mais escrúpulos. Não há mais nada.

Aqui no Rio de Janeiro o desrespeito é tanto que beiramos a anomia. O motorista de ônibus, se vir alguém atravessando a rua, acelera para ver se consegue atropelar-te. Esse mesmo motorista quando vai parar no "ponto", parece que está apostando corrida para ver quem mata mais gente esperando por condução, tamanha velocidade e "fino" que tira das pessoas.O motorista do carro particular quando nota que você vai passar de faixa, acelera pra não deixar-te passar... é tanta coisa... tantos maus exemplos... tantos motivos banais para se tirar uma vida...

Isso, para não falar da alegria e do prazer que têm os mártires de morrer e levar com eles, milhares de pessoas.


Na verdade, não era pra eu escrever esse texto. Estou sem vontade, com preguiça de pensar. Mas escrevi pra deixar você sabendo o que passa pela minha cabeça.

Um comentário:

Anônimo disse...

Gostaria de ter apenas uma palavra de esperança ou até mesmo de consolo, mas é impossível, principalmente hj estou pra baixo, muito pessimista.

Pra mim, o banal nasceu do orgulho, do egoísmo, enfim, das mazelas do ser humano. Essa incansável disputa de poder, de levar vantagem sempre. Infelizmente, de uma forma ou de outra, todos acabam sendo contaminados pelo ar poluído que respiram.
Hj passei por uma situação q demonstra isso: Meu filho saiu da escola se “vangloriando” por ter comido um lanche de graça, devido ao descuido da moça da lanchonete (lhe deu a ficha e esqueceu de cobrar, e ele achou o máximo!).
Preocupante! A princípio me senti um pouco culpada por esse desvio, o meu ímpeto foi chamar-lhe atenção naquele momento. Mas, me segurei, essa atitude não iria acrescentar em nada na sua educação. Precisava explicar com calma de forma q ele entendesse e com exemplos realmente significativos. Usei o fato de estar dirigindo como desculpa para cortamos a conversa, visto q buscava um parabéns pela sua atitude...Disse a ele que depois me contasse aquela história direito p eu nâo me distrair no volante. Foi o que fiz assim que cheguei em casa. Aproveitei a ocasião pra conversar com o dois (tenho um casal)
Tudo é muito banal, e o pior de tudo é que o “banal” é uma praga, se alastra ao piscar dos olhos, está no ar. Mas temos que combate-lo. As pessoas precisam acordar, refletir, educar, é tudo uma questão de “consciência”. Precisamos de mais “Guilhermes” p divulga-la....rsrsrsr.....

Bjos!!! Tenha um excelente fim de semana!
*Léia*